O país atravessa uma crise econômica e política que não aparenta data pra terminar. Sobre esse quadro confuso, conversamos com Marcelo Castañeda, sociólogo do Rio de Janeiro, que, para além de analisar a fraqueza de Dilma, entregue às idas e vindas do PMDB, defendeu uma ruptura definitiva com o lulismo, do ponto de vista dos movimentos populares e combativos que se colocam à sua esquerda.
Nessa esteira, lembra de como ainda vivemos a brecha aberta pelas jornadas de junho de 2013 e a incapacidade, ao menos por ora, de manter sua chama, o que permite à direita e aos conservadores capitalizarem. Aliás, Castañeda afirma ser exatamente esse o momento que sepultou o PT como instrumento de verdadeiras transformações sociais. É hora de acelerar a construção do novo.