Bianca Pyl e Luís Brasilino recebem os professores da Universidade Federal de São Paulo Joana Barros e Gustavo Prieto. Em julho, eles lançaram o livro “Sertão, sertões: repensando contradições, reconstruindo veredas” (http://bit.ly/sertão-sertões), também organizado pelo pesquisador Caio Marinho. A obra faz uma leitura crítica dos sentidos em disputa em torno da história de Canudos e se debruça sobre o clássico de Euclides da Cunha, “Os sertões”, para lançar um debate sobre o moderno e o arcaico, a civilização e a barbárie. Afinal, as expedições que massacraram Canudos encarnavam o progresso, o desenvolvimento, a república? E os conselheristas, estavam do lado da monarquia e do atraso ou representavam um ensaio de transformação, uma possibilidade do Brasil romper com as estruturas – estas sim arcaicas – que mantêm a desigualdade e a opressão, por vezes violenta, da maioria da sua população? *Trilha: José Miguel Wisnik e Tom Zé, “Canudos”; Gereba, “A história fará sua homenagem” (Gereba Barreto e Ivanildo Vila Nova). *E-mail: guilhotina@diplomatique.org.br.
Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil
Guilhotina #36 – Joana Barros e Gustavo Prieto
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