Bianca Pyl e Luís Brasilino conversam com o sociólogo Matheus Gato, organizador do livro “O 13 de maio e outras estórias do pós-Abolição” (https://bit.ly/3duN5Tb), com textos do escritor Astolfo Marques (1876- 1918) e publicado em maio pela editora Fósforo. Conversamos sobre a vida, a obra e o contexto histórico em que o contista negro trabalhou, a São Luiz do Maranhão da virada do século XX. Matheus, que também é autor do livro “O Massacre de Libertos: sobre raça e república no Brasil” (Perspectiva, 2020 – https://bit.ly/3jpdAxk), falou sobre a importância de resgatar a produção de Astolfo Marques, a relação do escritor com a elite branca da época, os desafios que ele precisou superar e o impacto da sua singular convivência com negros e brancos na sua obra, a apropriação dessa trajetória para reforçar o mito da democracia racial e a importância de seus contos para o Brasil de hoje. Matheus nasceu em Campinas, São Paulo, em 1983, e viveu até a juventude em São Luís do Maranhão. Em 2002, ingressou na Universidade Federal do Maranhão onde se dedicou à mobilização estudantil por ações afirmativas e políticas de cotas. Com doutorado e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo, foi visiting fellow no Hutchins Center for African and African American Studies da Universidade Harvard em 2017 e 2018 e é professor do Departamento de Sociologia da Unicamp, pesquisador do Núcleo Afro do Cebrap e coordenador do Bitita: Núcleo de Estudos Carolina de Jesus (IFCH-Unicamp). *Trilha: Bob Marley, “Slave driver”; e Gilberto Gil, “La Lune de Gorée” (Capinan e Gilberto Gil).
Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil
#125: Astolfo Marques e o Brasil pós-abolição, com Matheus Gato
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