Bianca Pyl e Luís Brasilino entrevistam o economista Vitor Araújo Filgueiras, autor do livro “‘É tudo novo’, de novo: as narrativas sobre grandes mudanças no mundo do trabalho como ferramenta do capital” (https://bit.ly/3Mi3N7v), lançado no fim de 2021 pela Boitempo. A obra recupera o discurso empresarial propagado nos últimos 50 anos a favor da desregulamentação e da flexibilização do mundo do trabalho e analisa o êxito na aplicação e as consequências dessa agenda de transformações. Conversamos sobre a crise do modelo fordista e o fim do período desenvolvimentista nos anos 1970, a retórica “direitos vs. empregos”, as mudanças provocadas primeiro pela eletrônica e atualmente pelos aplicativos e plataformas, as principais reformas colocadas em prática, suas consequências em termos de renda e precarização do trabalho, as expectativas em torno da automação e da indústria 4.0, o avanço da terceirização, as transformações provocadas no perfil dos trabalhadores e dos sindicatos, as alternativas a esse processo e muito mais! Professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal da Bahia, Vitor é professor visitante da Universidade Complutense de Madrid. Possui pós-doutorado em economia pela Unicamp, com estágio na Universidade de Londres, doutorado em Ciências Sociais pela UFBA, mestrado em Ciência Política pela Unicamp e graduação em Economia pela UFBA. Trilha: BaianaSystem e Manu Chao, “Sulamericano” (Mano Chao, Marcelo Seko, Roberto Barreto e Russo Passapusso); e Seu Jorge, “Voz da massa” (Gabriel Moura e João Carlos).
Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil
#163: Grandes mudanças no mundo do trabalho como ferramenta do capital, com Vitor Filgueiras
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