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Euskal Selekzioa!
Uma das edições mais aguardadas pelos ouvintes desta série! Entre o Oceano Atlântico e os Pirineus está localizado o País Basco, cuja população se divide entre o separatismo e manutenção da administração dos governos espanhol e francês.
Voltamos à Antiguidade para entender a formação do povo basco (ou vasco) e a origem imprecisa do euskera, idioma que hoje é falado por aproximadamente 700 mil pessoas. Também veremos como a região se manteve leal às coroas de Espanha e França e as razões que levaram à busca por autonomia, atingindo o ápice durante a Guerra Civil Espanhola (1936-39), na qual o vilarejo de Guernica – símbolo da identidade basca – foi bombardeado pela Luftwaffe a mando do General Franco.
É neste contexto que a seleção do Euskadi, anterior à própria equipe nacional da Espanha, tornou-se um caso paradigmático das relações entre futebol e geopolítica, sendo inclusive vice-campeã do incipiente campeonato MEXICANO, quando diversos jogadores bascos vestiram as cores da Ikurriña – bandeira que ilustra a capa deste podcast – em busca de apoio internacional.
Entenda como o Athletic Club e os demais clubes da região tornaram-se centros de resistência durante a ditadura franquista (1939-75) e como a diáspora do País Basco ajudou a fortalecer o futebol da América Latina, onde cerca de 7 milhões de descendentes bascos residem, entre eles o argentino Jorge Burruchaga, o boliviano Marco Antonio Etcheverry, o equatoriano Alex Aguinaga e o uruguaio Diego Forlán.
Foi em oposição ao regime do Generalísimo que surgiu o Euskadi Ta Askatasuna (“Pátria Basca e Liberdade”), mais conhecido pela sigla ETA, principal grupo separatista e ideologicamente contrário ao conservador Partido Nacionalista Vasco, que acabou optando pela luta armada no final dos anos 60, inclusive assassinando o Almirante Carrero Blanco, sucessor direto de Francisco Franco.
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Um comentário em “Fronteiras Invisíveis do Futebol #33 País Basco”