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Beth, 70
Ela começou na Bossa Nova, mas sua alma era de sambista. E fez uma carreira de pontes: com o passado, resgatando Nelson Cavaquinho, Cartola e valorizando os grandes nomes da Portela, Mangueira e outras escolas do Rio. E com o futuro, ao patrocinar o pagode que surgiu no Cacique de Ramos e dominou o samba pelas décadas seguintes, com Zeca Pagodinho, Almir Guineto e Jorge Aragão, entre outros.
Beth Carvalho completa 70 anos e ela é o tema do Travessia dessa semana.
Nesta edição, a música:
– marcante de Nelson Cavaquinho que marcou a carreira de Beth em definitivo — e que Cesar Camargo Mariano roubou dela para fazer Elis Regina gravar e lançar antes.
– que marcou o primeiro sucesso, ainda na Bossa Nova.
– que a revelou ao Brasil (e que os caraoquês estragaram).
– feita por uma sambista mulher, em homenagem a uma matriarca do samba — e cantado pela Beth, que se tornaria a maior de todas.
– feita por Garcia do Salgueiro no disco que ela homenageia a Portela, marcando seu sincretismo entre as escolas de samba.
– que põe Cartola em evidência em uma das canções mais marcantes da música brasileira.
– que foi usada para “acordar” um robô da Nasa em 1997.
– que fez Zeca Pagodinho explodir.
– feita por Eduardo Gudin e Paulo Cesar Pinheiro no disco todo dedicado ao samba paulista.
– que é um manifesto ao samba que continua vivo nas ruas, no último disco de inéditas dela, de 2011.