O Folha Seca começa o ano de 2016 destacando o futebol internacional. No caso, um personagem histórico do esporte, cujo trabalho repercutiu na Europa e na América. Estamos falando do jogador e técnico Béla Guttmann (1899-1981).
No programa, Paulo Junior bateu um papo com Daniel Martineschen e Alexandre Fernandez Vaz, os tradutores responsáveis pela publicação de Béla Guttmann – Uma Lenda do Futebol do Século XX pela editora Estação Liberdade, no Brasil. Ambos conheceram o autor da obra, o professor Detlev Claussen, na Alemanha, e contaram na entrevista os detalhes desta produção e a forma com que o texto é construído – diferente de biografias tradicionais, é um livro que reflete sobre todo o futebol e a modernidade, algo, segundo Daniel, entre Futebol ao Sol e a Sombra, de Eduardo Galeano, e Veneno Remédio, de José Miguel Wisnik.
Nascido na Hungria, Guttmann jogou a Olimpíada de 1924 pela seleção de seu país antes de se aventurar no futebol dos Estados Unidos. Depois, como técnico, comandou, entre outros, o Honved de Puskas, o São Paulo de Zizinho e o Benfica bicampeão mundial – no clube português, inclusive, ficou famoso por lançar uma maldição, a de que o clube não seria novamente campeão europeu “nem nos próximos 100 anos”.
O segundo bloco, na companhia de Leandro Iamin, tratou de lançamentos – o filme de Ivair, o Príncipe; a biografia de Fábio Koff, o livro dos artilheiros, um novo lançamento do Corinthians – e fez uma homenagem a Djavan, o músico e quase jogador aniversariante do dia.