Uma bandeira e uma provocação

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Por Matias Pinto

No último domingo, o Junior De Barranquilla eliminou o Millonarios nos pênaltis – após dois empates em 0x0 – pelas semifinais da Liga Postobon, e segue vivo na disputa pela sua oitava estrela.

O clube caribenho é o quinto maior campeão do país, enquanto que o já citado Millonarios (14 conquistas), America de Cali e  Atlético Nacional (empatados com 13 títulos) e Deportivo Cali (8 troféus)  formam o pódio dos maiores campeões.

O adversário na final deste domingo será o Nacional de Medellín, que que acabou de abandonar o sonho do bicampeonato da Libertadores, e clube que contou com o aporte de Pablo Escobar, El Patron del Mal, durante sua etapa mais vitoriosa, na virada das décadas de 1980 e 90.

Contudo, não foram apenas os verdolagas que tiveram vinculações com narcotraficantes, já que os rojos do América e os millos contaram com o apoio, respectivamente, de Gilberto Rodríguez Orejuela, do Cartel de Cali, e de Gonzalo Rodríguez Gacha “El Mexicano”, que formava parte do Cartel de Medellín ao lado de Escobar.

Por conta deste passado obscuro, a hinchada do Junior levou este bandeirão, na partida de ida diante do Millonarios, no qual estão representados os três narcotraficantes com as cores das suas equipes e acompanhados pela legenda “Junior Nunca Se Vendió”.

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Matías Pinto escreve no blog toda semana e apresenta os programas Conexão Sudaca e O Som das Torcidas, além de comentar n´Os Titulares.

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