Moral da História

Want create site? Find Free WordPress Themes and plugins.

No último domingo (25), o São Paulo FC atingiu a marca de 10 mil gols convertidos, na vitória por 2 a 1 sobre o Coritiba FC, ao longo dos seus 85 anos. Em meio ao clima conturbado no Morumbi, o feito quase passou batido, se não fosse o trabalho primoroso do Arquivo Histórico do clube. No levantamento divulgado em conjunto com o Departamento de Comunicação, o Santos FC aparece como a principal vítima do “Mais Querido” com 499 gols sofridos e o Urbano Caldeira é o estádio mais vazado fora da Capital. Por sinal, o alvinegro praiano teve o seu recorde quebrado em DEZ dias pelo Tricolor, como a equipe mais jovem em superar os cinco dígitos.

Porém, o “Clube da Fé” voltava à Vila Belmiro necessitando de 3 ou mais gols de vantagem sobre o Peixe, algo que não ocorria desde o Paulistão de 1957, na goleada por 6 a 2. Tal qual a visita ao Couto Pereira, o SPFC subiu ontem ao gramado descaracterizado, vestindo a abjeta terceira camisa, celebrada pelo Conselho Deliberativo como uma “decisão histórica” na reunião (29/07) que aprovou o novo fardamento. Na véspera do SanSão decisivo, o mesmo órgão, arcaico em sua estrutura, elegeu o novo presidente do clube, situação que não atenua a grave crise política, pois são quase os mesmos atores em cena.

A sétima eliminação consecutiva para a equipe da Baixada estava praticamente definida desde a semana passada, mas parte da torcida ainda acreditava na reviravolta. Durante a comemoração de Ricardo Oliveira, na abertura do marcador, em falha geral da marcação, o centroavante  já acenava para a classificação da sua equipe, sacramentada com o golaço de Marquinhos Gabriel, que teve liberdade total para a finalização, e mais um tento para o artilheiro da temporada no Brasil, em novo contra-ataque fulminante. Cabe lembrar que mais uma vez os ônibus das torcidas organizadas do São Paulo só conseguiram chegaram apenas no final do 1º Tempo, quando o placar apontava 3 a 0 para a equipe da casa.

Rogério Ceni se despediu do clássico no intervalo, alegando dores em falta cometida por Gabriel, e também do sonho do título inédito no ano da sua despedida (?). A eliminação só não foi mais traumática, pois os santistas diminuíram o ímpeto na etapa complementar e Michel Bastos descontou, na sua terceira tentativa.

Agora, resta ao São Paulo a luta enfadonha pelo G4 (ou G5?), mas a ordem no clube é arrumar a casa primeiro; não adianta aventurar-se pela América enquanto a estrutura está ruída. A situação atual lembra a virada dos anos 90 para os 2000, época na qual o ego dos dirigentes apequenou o SPFC em relação aos seus rivais, ao mesmo tempo em que o ídolo de uma geração anunciava o final da sua carreira. Espero que para 2016 o clube aprenda com os próprios erros, que também vêm do passado, afim de construir uma base sólida sobre a terra arrasada por Carlos Miguel Aidar.

VAMO SÃO PAULO, CARAJO!

Did you find apk for android? You can find new Free Android Games and apps.

Posts Relacionados

Deixar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar algumas tags HTML:

<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>