Relatos de guerra – Ficção
A guerra é sempre uma experiência humana no limite. Pela destruição do território, da sociabilidade, da esperança e das vidas humanas. Como a literatura, lugar de criação por excelência, pode lidar com a guerra? Como transformar o relato do horror em uma narrativa que o ultrapasse, fazendo-o valer, de algum modo, como testemunho de vida?
No segundo episódio, “Relatos de guerra – ficção”, Fabiano Curi, editor da Carambaia, conversa com a jornalista Patrícia Campos Mello e o escritor Antonio Xerxenesky.
Durante o bate-papo, citamos os seguintes livros, escritores, séries, filmes, música e etc:
Livros
Tempestades de Aço, de Ernst Jünger, Cosac Naify, 2013
Good bye to all that, de Robert Graves
Johnny vai à guerra, de Dalton Trumbo, Biblioteca Azul, 2017
Homens em guerra, de Andreas Latzko, Carambaia, 2015
Coração das trevas, de Joseph Conrad, Companhia de Bolso, 2008
Despachos no front, de Michael Herr, Objetiva. 2005
Cadeia de Comando, de Seymour Hersh, Ediouro, 2004
HHHH, de Laurent Binnet, Companhia das Letras, 2012
O arco-íris da gravidade, de Thomas Pynchon, Companhia das Letras, 1998
O Fotógrafo – Uma História No Afeganistão, de Guibert Lefèvre, Conrad, 2006
A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch, Companhia das Letras, 2016
A sangue frio, de Truman Capote, Companhia das Letras, 2003
As boas mulheres da China, de Xinran, Companhia das Letras, de
Cisnes selvagens, de Jung Chang, Companhia de Bolso, 2006
Guerra e paz, de Liev Tolstoi, Companhia das Letras, 2018
Escritores
Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno
Paul Celan
Tadeusz Borowski
Imre Kertész
Jorge Semprun
Karl Malantes
Erich Maria Remarque
Roberto Bolaño
Ensaios
O narrador, de Walter Benjamin (em Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios Sobre Literatura e História da Cultura, Brasiliense, 2012)
Filmes
Nada de novo no front, de Lewis Milestone, 1930
A Guerra do Vietnã, de Ken Burns e Lynn Novick, 2017
O insulto, de Ziad Doueiri , 2017
Videogame
Spec ops the line, 2012
O Narrativas, podcast da editora Carambaia, é gravado no estúdio da Central 3, em São Paulo, e tem a produção de Clara Dias e Beatriz Reingenheim e edição de Leandro Iamin. A trilha sonora é composta e executada por Bruno Bething.