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O Meu Time de Botão estreia em 2019 com a história do personagem mais fantástico de nossa história: Garrincha. Mas a gente contou sobre um outro Garrincha – este que sabemos hoje o gênio que foi não era unanimidade antes da Copa de 1958. Longe disso, aliás. O começo, as desconfianças, as estranhezas em sua relação com o jogo, as críticas da imprensa, os anos sem títulos do Botafogo, as primeiras oportunidades sem brilho na seleção, os acasos que conspiraram a seu favor… Tudo está contado aqui. Amamos você, Garrincha!
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Guilherme Mota disse:
Foda, foda, foda. Depois do Santos de 58, Guarrincha pré-58. Parabéns!
Eu, um jovem botafoguense desacostumado com títulos relevantes, sempre quis ouví-los contar sobre esta época. Ouço o programa direto e vira e mexe peço pra vocês histórias de um glorioso time que infelizmente não existe mais – levando em conta, claro, que pedir um programa sobre o Botafogo dos anos 1960 chega a ser apelativo.
O problema é que Botafogo sem anos 1960 é quase igual a jogar sinuca com corda. Mesmo assim, dá pra encaçapar umas bolas 7. Tem dois temas meio óbvios que vocês poderiam produzir: 1989, fim do jejum e 1995, o título mais importante. Tem muitos livros, músicas, fatos inusitados sobre esses temas. Se precisarem de indicação de material pode contar comigo.
Pensando bem, como diria um ilustre alvinegro, o Botafogo não é o time de grandes títulos – não mesmo – mas sim dos grandes jogos – grandíssimos. Pensando neles, minha dica de fato é pra vocês falarem sobre o clássico da rivalidade: Botafogo x Flamengo.
Vários jogos históricos! Entre eles, tomei a liberdade de fazer uma tímida pauta pra apreciação de vocês.
– 1937: match da amizade, comemorando a unificação das federações do Rio. Jogo terminou em 2 a 2 e pancada (Fla não ganha, mas leva uma taça simbólica que ficou desaparecida por 4 décadas) Daí que surgiu o termo “Clássico da Rivalidade”
– 1944: Jogo do “Senta pra não tomar de mais” 5 a 2 Botafogo. Os jogadores do Fla sentaram em campo, tresloucados com o juíz.
– 1962: Final do Carioca. 3 a 0 Botafogo, Garrincha humilhando. Incluí esse jogo pq se eu tivesse um delorean provavelmente eu estaria hoje mesmo no maracanã em 15 de dezembro de 1962.
– 1972: Botafogo 6, Flamengo 0. O jogo que gerou as faixas botafoguenses de “Flamengo, Nós amamos vo6”
– 1981 : Flamengo 6, Botafogo 0. Zico finalmente conseguiu devolver e enterrar a provocação. (Tem algumas declarações do Zico sobre o Botafogo e sobre esses jogos do 6 a 0)
– 1981: Baila Comigo. Drible do Mendonça no Júnior. No ano mágico rubro-negro, Botafogo elimina o Fla no Brasileiro ao vencer por 3 a 1. Eu não vi Mendonça jogar, mas tenho um carinho especial por ele ter segurado a barra de ser o grande jogador de um jejum de títulos
– (Talvez esse quesito caiba num programa só dele, mas curiosamente o Botafogo e o Flamengo dividem a maior invencibilidade do campeonato brasileiro com 52 jogos cada. O Fla perde a invencibilidade num jogo contra o Botafogo. 1 a 0, gol de Renato, que anos antes, jogando pelo Grêmio, fez o gol que findou a invencibilidade alvinegra)
– 1989: Botafogo campeão depois de 21 anos. “Esse é o Botafogo que eu gosto/ Esse é o Botafogo que eu conheço” Grande Beth Carvalho. (esse jogo e título merecem programa só dele, por favor, amo vcs)
– 1992: Eu já nasci derrotado. Campeonato Brasileiro. “Foi curtir um maraca legal, e caiu na geral” Só provocando, não gosto de falar sobre isso. Próximo.
– 1997: Botafogo reserva 1, Flamengo eliminado 0.
– 2008: Chororô
– (pra encerrar com chave de ouro) 2010: Cavadinha do Loco Abreu.
Eventos mais recentes que 2010 ainda não contam, certo?
É isso, já falei demais. Qualquer coisa tamo aí. Abraços! Espero um dia conhecer SP e os estúdios Mané Garrincha.