“O conceito de direitos humanos tem sido um pretexto para dar vantagens a minorias selecionadas que servem aos interesses globalistas.” “A ideologia de gênero quer impor o aborto a mulheres e transformar meninos em meninas.” “O método científico não serve para descobrir nada e a ciência ‘bestifica’ a humanidade.” “As universidades públicas brasileiras não realizam pesquisas.” “Não se pode provar o heliocentrismo.”
Esta relação de teorias da conspiração seria apenas risível se elas não tivessem ampla aceitação na cúpula do governo federal e figurassem nos discursos de membros do Judiciário, do Ministério Público, do parlamento, das Forças Armadas e da elite empresarial e cultural do país. Convidados deste episódio do Guilhotina, o jornalista Álvaro Borba e a pesquisadora Ana Lesnovski, criadores do canal Meteoro Brasil no YouTube (http://bit.ly/meteoro_brasil), prestaram um verdadeiro serviço público e escreveram o livro “Tudo que você precisou desaprender para virar um idiota” (http://bit.ly/tudoquevcprecisoudesaprender), uma obra divertida, informativa e bem fundamentada que rebate uma a uma 23 dessas teorias.
Na conversa, entenda como, longe de serem inofensivas, tais ideias fazem parte de um projeto fascista em franca expansão.
*Links: Michael Barkun, A Culture of Conspiracy (http://bit.ly/a-culture-of-conspiracy); Jason Stanley, Como funciona o fascismo (http://bit.ly/comofuncionaofascismo); Ruud Koopmans, Movements and media: Selection processes and evolutionary dynamics in the public sphere (http://bit.ly/MovementsNmedia).
Trilha: Desmond Dekker, Baby come back (Eddy Grant); e Buck Owens’ Buckaroos, Buckaroo (Bob Morris). Mais informações sobre o filme “A revolução em Paris”: https://www.revolucao.bonfilm.com.br/.