Bianca Pyl e Luís Brasilino conversam com a antropóloga Juliana Farias sobre seu novo livro, “Governo de mortes: uma etnografia da gestão de populações de favelas no Rio de Janeiro” (http://bit.ly/3tp6USo), lançado no final de 2020 pela editora Papéis Selvagens. A obra investiga a atuação do Estado brasileiro nas comunidades pobres fluminenses e revela que a produção de mortes, longe de ser uma exceção ou um desvio desde ou daquele agente, é um resultado desejado, é um dos objetivos da atual política de segurança pública. Falamos sobre a pesquisa, as consequências desse modelo, a violência policial e os autos de resistência, a luta dos familiares das vítimas e muito mais. Juliana é graduada e tem mestrado em Ciências Sociais pela UERJ e doutora em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFRJ. Atualmente realiza pós-doutorado no Núcleo de Estudos de Gênero Pagu/Unicamp. Ela é co-roteirista, com Natasha Neri, do documentário “Auto de resistência” (2018), dirigido por Natasha e Lula Carvalho. *Links: artigo de Juliana e Adriana Viana, A guerra das mães: dor e política em situações de violência institucional (http://bit.ly/3cF3Dbt). *Trilha: Família Kponne, Us Neguin Q ñ C Kala e Mais Preto, “Lágrimas de Sangue”; e Rachel Barros (interpretação da Banda Som de Preta), “Chama Negra”.
Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil
Guilhotina #102 – Juliana Farias
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