Bianca Pyl e Luís Brasilino conversam com a historiadora Mariléa de Almeida, autora do livro “Devir quilomba: antirracismo, afeto e política nas práticas de mulheres quilombolas” (https://bit.ly/3hcOnDS), lançado em fevereiro pela editora Elefante. O trabalho, desdobramento da sua tese de doutorado defendida na Unicamp em 2018, parte de visitas e entrevistas com mulheres quilombolas do estado do Rio de Janeiro para analisar como o afeto constitui e confere sentido à luta política antirracista dessas comunidades tradicionais. Falamos sobre a realidade da população quilombola hoje no Brasil, o direito territorial conquistado na Constituinte de 1988, o papel central das mulheres quilombolas, a resistência representada pelas comunidades em todos os sentidos da vida, a educação nos quilombos, a constituição de lugares seguros para a atuação política das mulheres e mais! Mariléa escreve sobre história, literatura, filosofia e psicanálise, é doutora em História pela Unicamp e, em 2020, sua tese recebeu menção honrosa no Prêmio de Teses Ecléa Bosi, promovido pela Associação Brasileira de História Oral. Em 2015, ela realizou doutorado sanduíche na Universidade Columbia (Nova York) sobre feminismos negros estadunidenses. Trilha: Gilberto Gil, “Dandara, a flor do Gravatá” (Gilberto Gil e Waly Salomão); e Banda Pj e Raiz, “Negro Nagô”.
Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil
#154: Antirracismo, afeto e política nas práticas de mulheres quilombolas, com Mariléa de Almeida
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