Bianca Pyl e Luís Brasilino recebem o sociólogo Fábio Mallart, autor do livro “Findas linhas: circulações e confinamentos pelos subterrâneos de São Paulo” (disponível para leitura online em: https://bit.ly/3lxX8ui), lançado no fim de 2021 pela editora Etnográfica Press. A obra, fruto da sua tese de doutorado, reflete a trajetória de Fábio como pesquisador do sistema criminal, com pesquisa de campo em diversos espaços institucionais, como a Fundação Casa, presídios e hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico. Falamos sobre a relação entre engajamento político e pesquisa acadêmica, as condições desumanas das instituições carcerárias, como as violações não constituem exceções mas sim a regra para o funcionamento desse modelo, o sistema enquanto ferramenta para o controle de corpos e as diferentes tecnologias colocadas em prática para isso, o horizonte abolicionista e muito mais. Mestre em Antropologia e doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo, Fábio é pesquisador de pós-doutorado do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e professor visitante do curso de pós-graduação em Sociologia da Fundação Escola de Sociologia e Política. É autor de “Cadeias dominadas: a Fundação CASA, suas dinâmicas e as trajetórias de jovens internos”. Artigos do Diplo citados no episódio: “As pílulas e a prisão: produção e gestão do sofrimento” (http://bit.ly/2N2B7DD) e “Vidas matáveis, morte em vida e morte de fato” (https://bit.ly/3yTDJMz). Trilha: Plebe Rude, “Proteção” (Philippe); e Neil Young, “Powderfinger”.
Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil
#167: O sistema de justiça criminal, com Fábio Mallart
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