O Central Cine Brasil desta semana trata de A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora, que estreia em 4 de julho no circuito brasileiro.
O filme foi exibido em mais de 100 festivais ao redor do mundo e venceu catorze prêmios, entre eles o prêmio coletivo para melhor elenco na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes.
A sinopse é a seguinte: Em 1940, duas crianças do povo indígena Krahô encontram na escuridão da floresta um boi perigosamente perto da sua aldeia. Era o prenúncio de um brutal massacre, perpetrado pelos fazendeiros da região. Em 1969, os filhos dos sobreviventes são coagidos a integrar uma unidade militar, durante a Ditadura brasileira. Hoje, diante de velhas e novas ameaças, os Krahô continuam a caminhar sobre a sua terra sangrada, reinventando a cada dia infinitas formas de resistência.
A Flor de Buriti foi filmado durante quinze meses em quatro aldeias diferentes, dentro da Terra Indígena Kraholândia, no Tocantins, e assim como no filme anterior da dupla, Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, a equipe era muito pequena e se dividia entre indígenas e não indígenas. Relatos históricos baseados em conversas e a realidade atual da comunidade serviram de base para a construção da narrativa do filme.
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