Carlos Argentino

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Por Felipe El Biglia de la Gente Dominguez

Carlos como Gardel, argentino com a alma cubana. Carlos Argentino assumiu a alcunha para se distinguir dentre os interpretes de diferentes nacionalidades que fizeram parte de La Sonora Matancera. A mítica banda cubana formada nos anos 20,  percorreu décadas como estandarte do bolero e demais ritmos da ilha. Ao longo de cinco décadas, Israel Vitenszteim Vurm – seu verdadeiro nome – se converteu no grande responsável pela popularidade dos ritmos caribenhos em seu país natal. Uma figura ímpar que soube destilar em suas músicas o amor pelas corridas de cavalos, as muchachas e o futebol. A Pachanga, subgênero do merengue, foi seu estilo favorito, sempre com seu tradicional atributo festeiro e as letras irônicas e pícaras.

Nascido e criado em La Paternal, Carlos Argentino tinha apreço especial pelo clube do bairro, no caso o Argentinos Juniors. No entanto, sua grande paixão atendia pelo conjunto xeneize, com a camiseta azul e ouro cravada no peito e eclipsada em dezenas de canções. Em 1981, em seu regresso à Argentina, o cantor gravou o disco Somos La Mitad Más Uno, em alusão ao título do Torneo Metropolitano daquela temporada. Com seu timbre ímpar, Carlos desmembra a equipe memorável que contava com a dupla Maradona e Brindisi em grande estilo.

Diego Armando Maradona – então revelação em um plantel repleto de veteranos como Hugo Gatti, Miguel Ángel Brindisi e Silvio Marzolini – tinha um lugar especial no coração do Rey da Pachanga, como demonstra a canção Porque Gallina no es. “Lo queria el Barcelona, Lo queria River Plate. Maradona es de Boca, porque gallina no es”.

Carlos Argentino também cantou as glórias de outros clubes do país. O Estudiantes de Zubeldia, o Chacarita campeão de 1969 e outros esquadrões da década de 1960 foram homenageados. Em 1967, o Racing Club  uniu toda a Argentina – menos a parte vermelha da cidade do sul da Grande Buenos Aires, obviamente – tendo em vista a disputa da Copa Intercontinental contra o Celtic, de Glasgow. El Equipo de José virou hit em homenagem ao primeiro campeão mundial da Argentina.  A mítica equipe formada por Alfio Basile, Agustín Cejas, Humberto Maschio, Juan Carlos Chango Cárdenas, Roberto Perfumo e cia. dirigida tecnicamente por El Mago Juan José Pizzuti, ficou eternizada com uma divertidíssima pachanga que ainda ecoa pelo Cilindro de Avellaneda.

Carlos Argentino faleceu em 1991, fiel a seu vício e ao bom viver, com um infarto fulminante em pleno Hipódromo de Palermo, enquanto apostava em uma das muitas corrida de cavalo. Uma das suas últimas aparições se deu no memorável show no Central Park de Nova York ao lado da La Sonora Matancera, que na ocasião festejava 65 anos de carreira com todos seus grandes intérpretes reunidos.

https://www.youtube.com/watch?v=YoP0NmVEtXg

Viva La Pachanga! Viva El Fútbol! Viva Carlos Argentino!

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