Bianca Pyl e Luís Brasilino recebem Galo, criador do movimento de Entregadores Antifascistas, e a cientista social Ludmila Costhek Abilio para falar sobre a uberização no sexto episódio da série especial Cidade livre, uma parceria do Guilhotina com a Fundação Rosa Luxemburgo (FRL). Galo é motoboy, já foi camelô, floricultor, ajudante em mercado, instalador de internet e, neste ano, criou o movimento de Entregadores Antifascistas; e Ludmila é doutora em Ciências Sociais pela Unicamp, autora do livro “Sem maquiagem: o trabalho de um milhão de revendedoras de cosméticos” (Boitempo, em 2014), atua como pesquisadora visitante no CESIT Unicamp e é integrante do grupo de estudos “Impactos das novas morfologias do trabalho sobre a vida dos trabalhadores”. Eles falaram sobre a luta dos entregadores contra a superexploração promovida pelos aplicativos, os impactos da pandemia na categoria, as ferramentas de controle utilizadas pelas empresas, a informalidade e o desamparo enfrentado pelos trabalhadores e as possibilidades de transformar a tecnologia para oferecer melhores condições de trabalho. Link: Artigo de Ludmila no Blog da Boitempo, “Breque no despotismo algorítmico: uberização, trabalho sob demanda e insubordinação” (https://bit.ly/36zvkhe).
Trilha: Rincon Sapiência, “Transporte Público”; e Dugueto Shabazz, “Highway” (Feat Gegê). Ilustração: Rodrigo Corrêa. A série Cidade livre reúne em dez episódios vinte ativistas, pesquisadores e gestores públicos para discutir a mobilidade urbana à luz das publicações “Passe livre: as possibilidades da tarifa zero contra a distopia da uberização” (https://rosalux.org.br/passe-livre/) e “Tarifa zero: a cidade sem catracas” (https://rosalux.org.br/lancamento-do-livro-tarifa-zero-a-cidade-sem-catracas/), ambas da Autonomia Literária com a FRL.
Esta publicação foi realizada com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo e fundos do Ministério Federal para a Cooperação Econômica e de Desenvolvimento da Alemanha (BMZ). O conteúdo da publicação é responsabilidade exclusiva do Le Monde Diplomatique Brasil e não representa necessariamente a posição da FRL.