O Central Cine Brasil desta semana trata de A Filha do Palhaço, ganhador do principal prêmio na Mostra de Cinema de Gostoso e do prêmio de público na Mostra de Tiradentes, longa que é protagonizado pela estreante Lis Sutter e Demick Lopes (Greta, Inferninho), e tem também no elenco Jesuíta Barbosa, Jupyra Carvalho, Ana Luiza Rios e Valéria Vitoriano, entre outros. A estreia em pelo menos 17 cidades brasileiras é neste 30 de maio.
A direção é de Pedro Diógenes, no seu oitavo longa, velho conhecido aqui do Central Cine e diretor de Pajeú (2020), Inferninho (2018), O Ultimo Trago (2016), Com Os Punhos Cerrados (2014), No Lugar Errado (2011), Os Monstros (2011) e Estrada Para Ythaca (2010). Pedro se formou na primeira turma da Escola de Audiovisual de Fortaleza em 2008, integrou o coletivo Alumbramento entre 2010 e 2016 e atualmente faz parte do grupo Marrevolto Filme.
A sinopse é a seguinte: Joana, uma adolescente de 14 anos, aparece para passar uma semana com o pai, Renato, um humorista que apresenta seus shows em churrascarias, bares e casas noturnas de Fortaleza interpretando a personagem Silvanelly. Apesar de mal se conhecerem, pai e filha terão que conviver durante essa semana. Eles vão viver novas experiências, experimentar novos sentimentos e esse tempo juntos irá transformar profundamente a vida dos dois.
Um filme sobre transformações possíveis, ruídos e cagadas da vida, relacionamentos tortos, encontros e desencontros na mesma medida cheio de afetos e frustrações, dúvidas e desejos. Para pensar a paternidade ausente e as possibilidades dentro de uma possível, ou viável, retomada. Também um filme de artista, de descoberta, de rua.
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