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It´s Time!
IIIIIT’SSSS TIIIIME! Já estava mais do que na hora de falarmos sobre MMA feminino e, no podcast #75, compensamos esse atraso com convidadas de peso! Falamos com Fernanda Prates, jornalista especializada nas artes marciais mistas e repórter do MMA Junkie, e também com a lutadora Jéssica Bate-Estaca, que disputa o cinturão da categoria peso-palha no UFC no próximo dia 13 de maio.
Aos 25 anos, Jéssica já foi moto-táxi, entregadora de farmácia, atendente, aspirante a jogadora de futebol até finalmente se encontrar no MMA. Começando a lutar em 2011, a atleta já tem um currículo invejável com 16 vitórias em 21 lutas.
No entanto, até chegar a ser a primeira brasileira a lutar no UFC, Jéssica teve um caminho tortuoso. “O início é muito difícil, não tem estrutura, não tem dinheiro para comer nem nada”, afirmou, contando um pouco da realidade difícil da maioria dos lutadores e lutadoras até chegar ao sucesso no MMA.
“Acho que é um esporte muito ingrato, porque o esforço é muito, o atleta passa por tudo, as técnicas de desidratação que são desumanas para esses atletas que estão começando, sem nenhum acompanhamento profissional correto…e são pouquíssimos os que realmente conseguem sucesso, conseguem assinar com UFC e tal”, explicou Fernanda.
Jéssica e Fernanda comentaram também sobre os preconceitos que já sofreram por trabalharem com um esporte considerado “masculino”.
“A gente ouve muito de tudo, já ouvi que ninguém iria querer ver luta de mulher e hoje tá aí, tem vários eventos em que a luta principal é de mulheres. Hoje não tem mais essa, nós podemos ser quem nós quisermos ser”, afirmou Jéssica.