Não é apenas o Brasileirão que seguirá ativo – entre os campeonatos de Primera das federações filiadas à Conmebol – enquanto a bola rola pela presente edição da Copa América. Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai e Venezuela já conheceram os campeões do 1º Semestre, enquanto Argentina, Equador e Peru paralisaram as atividades a lo grande – o mesmo não se aplica às divisões do acesso.
Só nos resta o Uruguai, cuja semifinal do torneio local será disputada no dia seguinte à estreia de La Celeste na competição continental. Nacional e Peñarol medirão as forças novamente no mítico Estadio Centenario, uma temporada após observarem de fora a festa dos clubes chicos no duelo entre Danubio e Montevideo Wanderers.
Os bolsilludos, campeões do Apertura e líderes da Tabla Anual, jogam com o regulamento embaixo do braço e garantem o título com uma vitória simples. Já os carboneros, que conquistaram o Clausura na última rodada, precisam ganhar para forçar a tão almejada final – apenas a 13ª entre ambos, contrastando com a hegemonia dos eternos rivais em relação aos demais clubes do paisito.
E coube, indiretamente, às duas maiores ausências do chamado Proceso comandado pelo Maestro Óscar Tabárez a chamar atenção ao Superclásico, em meio a realização do mais tradicional certame de seleções do Mundo, que completa 99 anos no dia 2 do próximo mês.
Diego Forlán havia anunciado a sua aposentadoria da seleção uruguaia em março deste ano e no começo da semana também se despediu do Cerezo Osaka, do Japão. Não demorou muito para o melhor jogador da Copa do Mundo de 2010 confirmar o seu de desejo de defender o Peñarol a partir de agosto, para alegria do seu pai Pablo, ídolo aurinegro.
Do lado tricolor, Luis Suárez, como todos estão cansados de saber, não viajará ao Chile pois ainda resta cumprir 8 jogos oficiais da pena excessiva imposta pela FIFA, no último Mundial. De volta à Banda Oriental, o atacante do Barcelona emprestou sua imagem, mesmo vestindo a camisa blaugrana, para a nova campanha de associação do clube que o revelou – algo que Forlán já havia feito no passado, quando se tornou o sócio 40.000 dos mirasoles.
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Os dois maiores artilheiros que já vestiram a camisa celeste deverão confiar no faro de Edison Cavani, apesar do baixo aproveitamento do atacante salteño em jogos decisivos – passou em branco na última Copa América – e na juventude de Abel Hernández, Diego Rolán e Giorgian De Arrascaeta para o Uruguai se impor novamente entre as demais seleções sudacas.
