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Nkosi Sikelel’ iAfrika
Imagine um time com 11 jogadores que falam línguas diferentes. Morando na África do Sul é bem possível. Mas houve uma época em que nem todos podiam jogar juntos. Da expansão bantu à colonização europeia, passando também pela imigração (forçada) dos indianos, mostramos como o futebol foi um espelho do apartheid, política segregacionista que durou quase cinco décadas e cujas raízes tinham três séculos, quando o país teve QUATRO associações nacionais da modalidade, dividas por etnia.
Razão pela qual as equipes sul-africanas foram banidas de qualquer competição internacional, principalmente os Jogos Olímpicos. Esta e outras medidas levaram o país ao isolamento, além de conflitos com os vizinhos, derrubando o regime através de um referendo que permitiu as primeiras eleições universais com vitória de Nelson Mandela, uma das principais figuras da resistência.
Por sinal, foi no campo esportivo que começou o pontapé para a integração sul-africana com as conquistas do Mundial de Rugby pelos Springboks, da Copa Africana de Campeões pelo Orlando Pirates, ambas em 1995, e da Copa Africana de Nações pelos Bafana Bafana, no ano seguinte.
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