Fronteiras Invisíveis do Futebol

Fronteiras Invisíveis do Futebol #64 Checoslováquia

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Viajamos até a Europa Central para conhecer a História de dois países que eram um só há 25 anos, com uma grande variedade étnica entre os seus habitantes.

Entenda como surgiram checos e eslovacos, passando pela dominação austro-húngara – período no qual foi organizado o primeiro torneio interclubes continental – e o fim do Império Habsburgo permitiu a formação da Checoslováquia, que permaneceu independente até a chegada das tropas nazistas, com vista grossa do Ocidente.

Após a vitória soviética, o regime socialista permaneceu na zona de influência de Moscou, que enfrentou resistência durante a Primavera de Praga, em 1968, quando o Exército Vermelho ocupou a região – quando os checoslovacos foram campeões da Eurocopa oito anos depois – até a Revolução de Veludo, no final dos anos 80.

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3 comentários em “Fronteiras Invisíveis do Futebol #64 Checoslováquia”

  • Mt legal o programa (como sempre). Lídice, aqui no Rio, é distrito do Município de Rio Claro, na antiga zona cafeeira do Estado. Faltou apenas falarem que o Fluminense tem uma filial na segundona da Eslováquia, o Flu Samorin. A ideia é tentar fazer esse clube chegar à primeira divisão e depois à Liga Europa, mas o projeto esbarra em falta de recursos, gerando muitas críticas dos torcedores. O Flu, aliás, ganhou a Teresa Herrera de 77 em cima do Dukla Praga. Abraços.

  • Luiz Córdova disse:

    Muito legal o programa, eu e minha esposa moramos em Praga já a um ano.
    Além das efemérides citadas, esse ano os tchecos estão também comemorando os 100 anos da fundação do país e da primeira república (1918-2018).
    Recentemente visitamos as fortificações na atual fronteira com a Polônia (antiga fronteira com a Alemanha), e nosso guia referenciou exatamente o fato dos sudetos terem sido cedidos sem luta e como isso tornou as mesmas inúteis, deixando o país desprotegido frente a uma invasão.
    Também ficou claro o ressentimento que os moradores tchecos da região ainda nutrem para com os Franceses (e ingleses) por terem sido abandonados pelos mesmos.

    O caso do nome Tchéquia é curioso, pois foi uma decisão tomada por políticos, que segundo meus colegas se inspiraram no fato da vizinha ser a “Eslováquia” e não “República Eslovaca”.
    O fato é que ninguém adotou o nome e mesmo oficialmente o país é referido como República Tcheca e o nome Tchéquia é tratado com desdém.

    Finalmente, realmente aprender tcheco é tem sido tarefa muito árdua, e dos brasileiros residentes que conhecemos por aqui, ninguém conseguiu a façanha.
    P.S.: A pronúncia de Brno (Capital da Morávia e segunda maior cidade do País) é algo comoo “Burno” com o u fechado.
    Abraço!

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