تیم ملی
Nosso especial de final de ano é mais um díptico, desta vez sobre os povos iranianos, da antiga Pérsia ao atual Irã. Passamos pelos medos, pela unificação dos persas e o estabelecimento de um dos principais impérios da antiguidade, o dos Aquemênidas. Aquele que você conhece só como “persa” por causa das batalhas de Maratona, Termópilas e do Gerard Butler de sunga.
Passamos pelos impérios sucessores, pela conquista islâmica, pelos mongóis, turcos, armênios, por um monte de povos que deixaram sua marca nessa grande encruzilhada da civilização. Junto com toda essa História, um pouco da seleção de futebol iraniana, desde as origens do futebol no país (adivinhem com quem?), os primeiros títulos e as gerações que disputaram diversas Copas do Mundo recentemente.
Dionisio Sangoi disse:
Bom Dia Amigos
Mais um Excelente episódio !
Achei que a Música final seria de Ciro y los Persas! que é uma baita banda de rock da Argentina,
PS : outra que tem um muy bueno nome é “Illya y los Valderramas”
Abraços
Guilherme Fonseca disse:
Mathias, aproveitando que foi falado muito sobre o filme/livro “O Médico”, digo, “O Físico”, parte dele acontece no atual Irã e mostra exatamente a invasão dos Seljúcidas (no filme eles são meio iconoclastas como os wahabitas)… [jabá bíblico] queria falar que Daniel passou por vários postos de alto escalão nos governos Nabucodonosor (Daniel cap. 4 é escrito pelo próprio, sic) e Dario (sendo inclusive um “presidente” dos 120 sátrapas) e estava vivo e profetizou a ascenção de Ciro (assim como em Isaías 45 há uma profecia de que Deus daria vitória ao Ciro Aquemênida). Neemias também foi um “assessor” de Artaxerxes (o pai do Rodrigo Santoro) e depois governador da província da Judeia, reparando o Muro de Jerusalém…
Guilherme disse:
Quis dizer puritanos* como os wahabitas e artaxerxes era filho* do Rodrigo Santoro…
Douglas Marques disse:
Matias, Filipe, obrigado por mais este episódio maravilhoso.
Queria aproveitar o episódio para compartilhar uma dica cultural. Talvez ela se encaixe mais na parte 2, uma vez que fala do xá Mohammed Reza Pahlev e da Revolução Iraniana de 79, mas fica já de curiosidade caso alguém não conheça: a Companhia das Letras publicou no Brasil, em 2012, o livro “O xá dos xás”, do jornalista polonês Ryszard Kapuscinski. O livro traz um ponto de vista interessante porque o autor não consultou autoridades, em vez disso preferindo imergir no tecido social iraniano e coletar depoimentos dos cidadãos comuns, suas percepções sobre o estado das coisas e da cultura. No início, há essa citação dele: “todos os livros sobre as revoluções […] deveriam começar com um capítulo com tons psicológicos, em que se descrevesse o momento em que um homem sofrido e apavorado repentinamente derrota o terror; o instante em que ele deixa de sentir medo”.
Kapuscinski foi, em vida, um jornalista respeitabilíssimo, perene candidato ao prêmio Nobel de literatura – que só não recebeu porque morreu antes. Inclusive possui um livro chamado A Guerra do Futebol que pode interessar aos amigos podcasters e aprenciadores do Fronteiras.
Um grande abraço!
Douglas
Rodrigo Silva disse:
Boa noite, senhores.
Vivo em Portugal e sempre que posso aqui indico o xadrez verbal pra os amigos tugas.
Achei curiosa as histórias “críveis” me lembrou de uma, que como não tenho uma memória memorável não vou saber conta-la. Mas era algo do tipo:
Ghengis Khan estava com dificuldade (?) de invadir uma vila na China(?). Então ele conseguiu capturar os gatos(?) da vila e então tocou fogo em seus rabos e soltou eles. Como todo gato em perigo corre pra o lugar que considera seguro, a vila foi incendiada.
Bem, era algo assim. 🙂
Ótimo trabalho, abraços.