O Super-Homem é fascista? Rogério de Campos, diretor da editora Veneta (veneta.com.br), escreveu um livro para responder a esta questão, “Super-Homem e o romantismo de aço” (http://bit.ly/super-homem-rogério). Parece uma questão infantil, e talvez devesse ser, mas não se considerarmos que hoje em dia os quadrinhos e filmes de super-heróis são consumidos majoritariamente pelo público adulto. Pior ainda quando lembramos que um futuro super-ministro do Brasil, frequentemente representado como o Homem de Aço em manifestações de rua, é fã deste tipo de HQ e não tem pudores em dobrar ou encontrar brechas na lei para atingir seu objetivo: a manutenção da ordem. Tal qual o justiceiro kryptoniano…
O Guilhotina dá uma parada nesta virada de ano e volta em fevereiro!
Nick disse:
Pessoal, o que vcs acham de disponibilizar o áudio no youtube também, pq a SmartTV não tem player de podcast. Seria legal. 🙂
mathaus disse:
Ótimo cast, creio que Adam Curtis explica muito bem como as pessoas se despediram da “Polis” e deram lugar a uma elite de tecnocratas que tentam dar ordem ao caos de forma simplista(com algoritimos e transações comerciais).
Claro, antes é necessario que as pessoas sejam sejam condicionadas a aceitar essa delegação de poderes e responsabilidades(oh! que ironia Tio Ben!).
sobre a suposta misogenia dos nerd’s, pouco se fala do fato de eles serem “homens que abriram mão das expectativas sociais em prol de uma obcessão” e as mulheres representam essa expectativa social abandonada, o que desencadeia uma furia ressentida e infantil desses homens.