As crises ampliadas pela pandemia impactaram também o direito à comunicação. Em 2020, intensificaram-se as violações a direitos humanos na radiodifusão e ataques a jornalistas e comunicadores populares. O governo Bolsonaro seguiu impondo censura e proselitismo à comunicação pública, as propostas de vigilantismo voltaram à mídia e grupos sociais já vulnerabilizados foram afetados por deficiências no acesso à internet, desinformação e concentração de propriedade e de informação. Para falar sobre os resultados do Relatório Direito à Comunicação 2020, produzido pelo Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, e que estão apresentados no especial “Mídia e pandemia” (diplomatique.org.br/especial/midia-e-pandemia-a-democracia-sob-ataque/), Luís Brasilino e Bianca Pyl recebem os jornalistas Mariana Gomes, co-fundadora da Plataforma Conexão Malunga, liderança negra apoiada pelo Fundo Baobá e pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisa em Análise do Discurso da UFBA; Paulo Victor Melo, doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas e integrante do Conselho Diretor do Intervozes; e Ramênia Vieira, integrante da coordenação executiva do Intervozes.
Este episódio é uma parceria do Le Monde Diplomatique Brasil com Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social. Saiba mais sobre o Intervozes em https://intervozes.org.br/