No terceiro e último episódio da série especial do Guilhotina, feita em parceria com a Fundação Tide Setubal, Bianca Pyl e Luís Brasilino entrevistam o pedagogo e pesquisador Luiz Paulo Ferreira Santiago, que é educador social da Casa dos Meninos; e Artur Santoro, graduando em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, pesquisador de arte e culturas africanas e afro-brasileiras e curador independente. Eles estão entre os autores da pesquisa “Periferias de São Paulo: heterogeneidade e novas formas de vida coletiva”, que investiga as transformações vividas pelas regiões periféricas da capital paulista nas últimas décadas. Neste episódio, conversamos sobre as origens e os mecanismos que tornaram possível a criminalização do funk enquanto gênero musical e sobre o seu potencial transgressor. Falamos também sobre o processo de deslocamento das pessoas LGBTs das periferias para o centro de São Paulo para encontrar espaços de socialização e diversão, sobre as violências sofridas pelos frequentadores dos bailes funks e também pelas pessoas LGBTs. Essa produção tem o apoio da Fundação Tide Setubal, apoiadora da pesquisa junto com o Centro de Estudos de Política e Economia do Setor Público da Fundação Getúlio Vargas; a Universidade da Califórnia, em Berkeley; a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo; e o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo.
Link: Especial com artigos das autoras e autores da pesquisa: https://diplomatique.org.br/especial/periferiasp.
Trilha: Mc Federado e Os Lelekes, “Passinho do volante”.