Há 40 anos, a dupla de compositores Sullivan e Massadas apresentava uma canção para o grupo Roupa Nova, que retratava os bailes das décadas de 1950 e 60.
Esse sucesso instantâneo não demorou muito para chegar às arquibancadas e convidamos o amigo Lucas Prata, o Caju, para traçar uma cronologia das versões de “Whisky a Go-Go” pelas hinchadas e torcidas de Argentina e Brasil, passando por Buenos Aires, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife…
Voltamos ao Peru em meio ao centenário de fundação da Federación Universitaria de Fútbol, que deu origem ao clube mais vencedor do país.
A partir dos cânticos entoados pelas tribunas Oriente e Norte do Monumental ou Nacional, contamos a trajetória do quadro merengue ao ritmo de bolero, cumbia, folklore andino, rock e salsa, além de música brasileira.
Também revisitamos episódios recentes da rivalidade com a Alianza Lima, na qual La U leva vantagem em jogos decisivos!
Recebemos a visita do amigo de longa data Leonardo Lepri Ferro para passarmos a limpo as quartas-de-final das Copas Libertadores e Sul-Americana.
Com a volta do Léo, também resgatamos o quadro Detrás del Arco, com os últimos acontecimentos pelas arquibancadas do nosso continente.
Por fim, homenageamos o cantautor uruguaio – e carbonero – Jorge Drexler pelas suas 60 primaveras!
Retornamos à Colômbia, desta vez na região costeira do país, para celebrar o centenário de fundação do Juventud Infantil, que depois passaria a ser chamado de Atlético Junior.
Contamos esta trajetória vencedora, a partir de doze adaptações das barras Frente Rojiblanco Sur e La Banda de los Kuervos, que animam o estádio Metropolitano ao som de cumbia, salsa, pop, reggae e até o folk-rock!
No mês passado, o Inter completou 115 anos de existência, então fomos guiados por Porto Alegre pelo pesquisador Vinicius Pinto que nos apresentou as diversas fases do Clube do Povo passando pela Ilhota, Redenção, Eucaliptos e as duas etapas do Beira-Rio.
No repertório musical do Gigante muito rock, influências da Argentina e ritmos do Rio Grande!
Depois de mais de 200 edições voltamos ao bairro La Blanqueada para celebrar o 125º aniversário de uma das instituições mais tradicionais do futebol uruguaio, sul-americano e mundial.
Tal qual o arquirrival Peñarol, o presente não é tão vencedor quanto o passado de glórias internacionais, mas os hinchas tricolores tem muita história para contar através de diversas versões que passam pela cumbia, pelo rock e também a plena, ritmo tropical próprio do paisito.
No mês passado completou-se 35 anos de lançamento do filme Colours, um clássico do gangstersmo, inspirado na divisão de Los Angeles pelas cores de diversas organizações criminosas.
Buscamos diferentes composições cromáticas na origem de clubes da América do Sul e Europa, para colorir a nossa arquibancada!
Por conta do Bicentenário da Independência, resolvemos repetir a dose de cinco anos atrás e apresentar mais doze arquibancadas influenciadas pela música brasileira ao redor do Planeta Bola, indo da Croácia ao Japão e passando por Portugal, Argentina, Paraguai, Chile, Peru, Equador e Colômbia!
Aproveitando o lançamento do seu livro, convidamos o amigo de longa data Nicolás Cabrera para apresentar a pesquisa etnográfica sobre a barra do Club Atlético Belgrano.
Em um primeiro momento, tratamos do surgimento e particularidades do primeiro coletivo de torcedores do interior da Argentina, para depois comparar esta iniciativa com outros similares na região metropolitana de Buenos Aires e no Brasil.
Qual a origem das torcidas organizadas? Por que é comum só existir uma barra por clube? Como os ultras se politizaram tanto? Casuals é um modo de torcer? Qual é a função das peñas? O que são as porras?
Essas e outras perguntas tentaram ser respondidas pela nossa linha de frente formado por Irlan Simões, Matias Pinto, Nicolas Cabrera e o convidado Sergio Engracia, direto de Lisboa.