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Mulher
Para falar sobre o tema, Caio Quero e Fernando Vives trouxeram a primeira convidada do Travessia: a cientista social e sambistaVerônica Borges. Formada pela Unicamp, ela participa da bateria da Nenê da Vila Matilde e de rodas de samba em São Paulo, como o grupo Sambadela, formado majoritariamente por mulheres, com o intuito de valorizar e ampliar a participação feminina nas rodas também como instrumentistas.
A escolha das canções foi feita a seis mãos:
– Chiquinha Gonzaga, a mais incrível história de luta feminina da música brasileira;
– Isaurinha Garcia canta sobre uma mulher que gostava de apanhar em tom de humor: a banalidade do absurdo no cotidiano;
– Apoiada pelo governo Vargas, Aurora Miranda dá voz a dona de casa que peita o malandro que gasta o dinheiro que ela ganha;
– Adoniran Barbosa e sua canção sobre a mulher que conta para a mãe que pretende abandonar o marido que a maltrata;
– Dona Yvone Lara, a primeira mulher a conquistar espaço entre os compositores de samba-enredo no carnaval do Rio de Janeiro;
– Anastácia, a desvalorizada parceira de Dominguinhos;
– Leci Brandão e o samba que convoca as mulheres a lutar;
– Joyce, da geração 68, e a conversa com sua mãe sobre o que é ser mulher;
– A quase octagenária Elza Soares mostra que pior que mexer com a Maria da Penha é mexer com a Maria da Vila Matilde.
– Rita Lee e seu pop hedonista feminino.