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Valeu Cauby!
Cauby Peixoto foi como um Cadillac rabo-de-peixe: grande, cobiçado e monumental em seu tempo, mas difícil de explicar fora dele, porque nababescamente antiquado. Quase incompreensível para as novas gerações que o conhecem das perucas e do visual espalhafatoso. Mas foi um dos maiores intérpretes do Brasil, para quem a música estava acima de tudo.
Na semana de sua morte, aos 85 anos de idade, o Travessia dedica o programa todo para contextualizar sua carreira.
Nesta edição:
– Os dois maiores sucessos: Conceição, que o transformou em ídolo nacional, e Bastidores, a música de Chico Buarque que o tirou do ostracismo e parecia feita sob medida para Cauby.
– As interpretações inesquecíveis de clássicos estrangeiros: Blue Gardenia e Unforgettable, de seu ídolo Nat King Cole.
– A canção de Dorival Caymmi no disco que fez com seus irmãos, também músicos, e a versão de Berimbau, de Baden e Vinícius, quando a Bossa Nova já dominava.
– O rock and roll em Copacabana, um dos primeiros rocks feitos no Brasil.
– Nono Mandamento, a canção puritaníssima que mostrava: até um ídolo máximo como Cauby à época tinha direito de errar.
– Com Angela Maria numa versão para Cazuza.
– E cantando João de Barro (Braguinha) para o clássico de Charles Chaplin, Sorri (Smile).