Xadrez Verbal

Xadrez Verbal #125 Início de 2018

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A sua revista semanal de política internacional em formato podcastal está de volta! Um programa para resumir tudo que aconteceu no último mês, do final de 2017 ao início de 2018. Para isso, fizemos três giros de notícias, visitando quase todos os continentes (a Oceania é meio monótona…) e, claro, com BREAKING NEWS!
Já nos blocos principais passamos pelo governo Trump, América Latina e Oriente Médio, cobrindo os principais eventos recentes, desde os protestos no Irã à visita do Papa no Chile, que não é um shithole. Os peões da semana (ou seria do mês?), muitas efemérides, dicas culturais abrem mais uma temporada, que também conta com o pontapé inicial na coluna Menino Neymar.
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9 comentários em “Xadrez Verbal #125 Início de 2018”

  • Matias 50 milhas em quilômetros dá quanto? Quanto você falou da cidade que vai sediar a Olimpíada de Inverno fica a 50 milhas da zona desmilitarizada, eu tive que parar de ouvir o programa, pra descobrir quanto é isso, graças ao tio Google, são 80,4672 Km, que é a distância entre São Paulo e Biritiba-Mirim. Fica difícil quanto falam com unidades de medida, QUE NÃO SE USA NO BRASIL. Beijos e bom 2018.

  • Eu moro no Canadá e acho que vcs foram um pouco injustos ao não reconhecer que o Twitter to Justin Trudeau era em resposta ao ‘Muslim ban’ do Trump, não a refugiados ou imigrantes ilegais dentro dos EUA. Podemos dizer que o twitter foi ingênuo, descuidado, e obviamente como vc disse, teve motivos políticos, como sempre vai ter mesmo, apesar de a situação estar tão feia que o pouco que o Canadá estava fazendo por refugiados Sírios e Africanos era visto muito positivamente pelo resto do mundo, de uma forma geral, em comparação com o pouco que outros países estavam fazendo.

    Eu acho desonesto usar aquele Twitter para agora dizer que ilegais nos EUA também tem que ser aceitos no Canadá. Politicamente é muito oneroso para Trudeau não aplicar a lei e aceitar ilegais – tem o fato de que Trudeau estaria agindo de forma ilegal, o fato de que aceitar ilegais incentiva outros ilegais a virem (pra mim o principal problema), o fato de que a população do Canadá é pequena, e o fato de que existe muita oposição à politica já considerada de ‘portas abertas’ do Trudeau (lembre-se que antes o governo era Conservativo e as portas eram muito mais fechadas).

    Haitianos sendo expulsos dos EUA por Trump vieram para o Canadá e muitos foram aceitos, mas a maioria não consegue provar que precisam de refúgio, e então não são aceitos, ficando em situação pior pois são deportados para o Haiti. O que representantes Canadenses tem feito, agora que Trump está expulsando os Salvadorenhos, é ir para os EUA e assegurar que os Salvadorenhos que resolverem tentar a sorte no Canadá estejam ciente que precisam ser aceitos como refugiados, ou aplicar pelo processo de imigração.

    O Canadá obviamente não é santo e defende seus interesses, como qualquer outro país, muitas vezes de forma que vamos considerar imoral. O próprio processo de imigração pode facilmente ser rotulado imoral. Mas essas coisas são difíceis de mudar, precisa ir devagar. Mas eu diria que criticar o Canadá por não receber ilegais dos EUA seria meio extremo.

  • Leonardo Gomes disse:

    Primeiro, parabéns pelo programa, sempre esclarecedor e como toda a Central Tres, vocês pensam fora da casinha.Foi legal o esclarecimento sobre a questão boliviana pois como Cristão Protestante, vi muito crente bostejando sobre isso, porémpor conhecimento de causa sei que os ” crentes” dos dias de hoje são burros que só leem grande mídia e não buscam entendimento e ouvir os dois lados de uma questão. Já indiquei o Xadrez Verbal para um monte monte gente dessa raça mas eles preferem ouvir rádios e TVs neo pentecostais que só desinformam e adubam a mente deles, mas continuarei insistindo em fazê-los ouvir o Xadrez Verbal, Anti Cast entre outros podcasts fora da grande mídia. Tô putaco com essa raça.

    Obrigado e continuem o trabalho, pois é bom.

  • Lucas Duarte disse:

    Parabéns rapaziada! Já estava sentindo falta dessa revista semanal em formato podcastal, rs. Muito bom! Realmente os padres terceiro mundistas, como o argentino Mugica, estão na mesma tradição da teologia da libertação, bastante inspirados em Dom Helder Câmara e outros bispos do terceiro mundo. Até fiquei esperando a dica cultural do filme “elefante blanco” com o Darín, que interpreta um “cura villero” e faz referência ao Padre Mugica. Avante!

  • E aí, gente, beleza? Como estão as alianças regionais no Oriente Médio? Principalmente as relações Turquia e Egito (que vocês citaram nesse cast), Turquia e Síria, Rússia e Turquia, Irã e Arábia Saudita (e Iêmen)… enfim, o salseiro aí. Obrigado pelos casts e abraços!

  • Pedro Paulo Volpini disse:

    Boa tarde! Me chamo Pedro Paulo Volpini!

    Já enviei um e-mail anteriormente e recebi a reprimenda de não ter me identificado adequadamente, logo, uma vez as devidas apresentações já terem sido feitas, passo à análise do caso de “extradição da brasileira nata”. Será um e-mail longo e não espero (sinceramente) que vocês cheguem a ler no próximo episódio 🙂

    No Brasil, temos dois tipos de nacionalidades, a nata e a naturalizada.

    A nacionalidade nata é aquela adquirida, como regra, pelo caráter involuntário do jus solis, ou seja, nasceu no Brasil será brasileiro (com a exceção de você ser filho de pai e mãe estrangeiros e que algum destes esteja a serviço do seu país).

    Admitimos também a nacionalidade jus sanguinis para aqueles que são filhos de pai ou mãe brasileiros e que nasceram no exterior. São 3 hipóteses previstas em nossa constituição desta nacionalidade nata: 1) filho de pai ou mãe brasileiros e algum destes estavam a serviço do Brasil na época do seu nascimento; 2) filho de pai ou mãe brasileiros e você foi registrado na repartição competente quando do nascimento; e 3) filho de pai ou mãe brasileiros e você, depois, apesar de não ter sido registrado no consulado, veio a residir no Brasil e, após a sua maioridade civil, requereu a nacionalidade nata brasileira (com efeito retroativo ao nascimento).

    Na prática isso acaba sendo mais simples do que parece.

    Em relação aos brasileiros naturalizados, há duas hipóteses previstas na Constituição (extraordinária – 15 anos de residência fixa e ininterrupta + ausência de responsabilidade criminal – e a ordinária do CPLP – 1 ano de residência + idoneidade moral) e outras previstas na Nova Lei de Migração.

    Mas para quê saber disso? Há certos direitos constitucionais previstos aos brasileiros natos que não são conferidos aos brasileiros naturalizados

    Nossa Constituição veda a extradição de brasileiros, salvo os naturalizados pela prática de crime comum antes da naturalização ou pela prática comprovada do crime (também comum) de tráfico ilícito de entorpecentes, este último a qualquer tempo.

    Logo, temos a certeza absoluta de presunção de que um brasileiro nato jamais será extraditado. Esta certeza, por mais que tenha sido divulgado as vezes equivocadamente por aí, continua sendo uma certeza!

    O que ocorreu no caso da brasileira/americana/estrangeira foi o seguinte:

    Ela era brasileira nata quando, por espontânea vontade, casou-se com um americano e foi viver nos EUA. Apesar de ter adquirido o green card, ou seja, o direito de permanecer no país, optou, voluntariamente, por adquirir a nacionalidade americana.

    Há na Constituição a previsão de processo administrativo a ser instaurado nos casos de perda-mudança. Ou seja, se você for brasileiro e optar por adquirir uma segunda nacionalidade, excetuadas as hipóteses previstas na própria Constituição, você irá, sim, perder a nacionalidade brasileira.

    As exceções fazem referência a uma segunda nacionalidade originária (posso ter 30 nacionalidades, desde que todas originárias) ou a nacionalidade derivada ser uma imposição do país para sua permanência no local.

    O Brasil expediu, então, o decreto que retirou a nacionalidade brasileira da, agora, americana.

    Após assassinar o seu marido, a americana, muito espertamente, veio para o Brasil para tentar se acobertar do manto da nacionalidade nata. Ocorre que, conforme informado anteriormente, ela já havia perdido a sua nacionalidade originária à época do pedido de extradição dos EUA.

    Chorou em lágrimas americanas.

    Forte abraço! Se ficou alguma dúvida é só falar!

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