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Em véspera de feriado chegamos com um programa que propõe algumas reflexões. Primeiro, sobre o incêndio na catedral Notre Dame, de Paris; o significado de um prédio histórico, a preservação de patrimônio, teorias da conspiração e as discussões sobre as contribuições para os reparos deste patrimônio da humanidade.
Também falamos sobre o suicídio do ex-presidente peruano Alan Garcia e os casos de corrupção no país vizinho; motivos, desdobramentos e a junção da política com o judiciário. No mais, passamos pelas eleições finlandesas, o relatório Mueller nos EUA e as relações entre Washington e Pyongyang.
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Gabriel Souza disse:
É impressão minha ou o áudio está errado?
Roger Frugoli disse:
Ois Felipe e Mathias.
Recomendo uma versão em quadrinhos muitíssimo bacana de Robinson Crusoé, publicada pela Editora Salamandra / Moderna (2007), de autoria de Christophe Gaultier. O traço é bem expressivo, lembra o Christophe Blain de Isaac, o Pirata (Conrad) ou do Gus (Senac). Ele desenha o Sexta Feira como um índio brasileiro (nessa versão, Crusoé vive 4 anos no Brasil). Há uma cena de canibalismo que remete muito às ilustrações de Hans Staden.
Vale a pena conferir.
Abs
Roger
Matheus Rodrigues Alves disse:
Oi Filipe, sobre o que você disse no giro pela América Latina e as pessoas comentarem que você passa pano quando se fala do Bolsonaro, eu discordo totalmente. Seu trabalho em relação à politização é incrível e contribui fortemente nas criticas ao governo.
Um abraço do marxista que mais escuta o Xadrez!
Abs: qual vertente do anarquismo você segue Mathias?
Anderson Henrique Zotto Tejero da Silva disse:
Posso estar errado, mas creio que a palavra mulato deriva da palavra árabe Mulah, que era como os próprios habitantes islâmicos da península ibérica se denominavam e significa “versado na palavra de Deus”. Ouvi isto de uma professora especialista em República Velha em outro podcast e gostaria de saber qual das versões é mais consensual na academia.
Sylvia Tamie disse:
Sim, eu li uma entrevista em que a professora Lilia Moritz Schwarcz afirmava isso, inclusive rebatendo algumas críticas do movimento negro a um trabalho dela.
Otávio Oliveira disse:
Primeira vez que vou ouvir jogando Europa Universalis IV, por influência do Filipe. Normalmente ouço jogando Hearts of Iron IV, que é da mesma empresa (Paradox, patrocina nóis) e com o mesmo estilo, mas na Segunda Guerra.
Lucas Durigan disse:
Olá pessoal,
Só pra constar porque achei meio curioso/bizarro, algumas dezenas de pessoas que trabalhavam nas eleições da Indonésia morreram, principalmente de exaustão. Acho que isso exemplifica bem as dificuldades das eleições por ali. Segue os links (em inglês) abaixo caso alguém queira verificar.
Abraço e continuem com o ótimo trabalho!
https://www.vice.com/en_asia/article/j5wqbg/police-officers-and-poll-workers-die-of-exhaustion-on-indonesias-election-day
https://www.scmp.com/news/asia/southeast-asia/article/3006953/indonesian-social-media-users-pay-tribute-martyrs
http://www.xinhuanet.com/english/2019-04/20/c_137993932.htm
Rafael Chino disse:
A respeito do Santos, o Filipe Figueiredo comentou sobre ele ter visto diversos jogadores talentosos e mesmo assim ser racista. O racismo atual não prega que os negros são inferiores como um todo, boa parte do racismo cultural é exatamente da delimitação de espaços onde negros podem estar ou não. O negro é aceito, desde que ele esteja em seu lugar pré definido pela sociedade. O negro pode ser um grande jogador de futebol, um grande jazzista, mas nunca um dirigente de clube ou CEO. Ele pode inclusive ser admirado, mas exatamente por ele ser reconhecido como um “outro” é que ele não é aceito. A maior característica do preconceito é não enxergar o outro como universal. O comentar que pardos e mulatos são mal carácter, ele atribui uma essência a estas pessoas e as nega a humanidade.
Gabriela Kluge disse:
Fui do Centro Acadêmico de Economia e éramos muito próximos do Cau inclusive fomos os primeiros a sabermos do evento de outubro/17.Tempos sombrios.
Fico feliz e um pouco aliviada em ver que existe sensatez em meio ao caos que vivemos. Muito obrigada por lembrar de alguém que dedicou a vida inteira pela universidade e por falar sobre a verdade! Cada vez mais fã de vocês!